O administrador Carlos Guimarães, 23, é hoje responsável pela Organização Dinâmica das Casas Familiares do Mar, Agroflorestal e Rural de Igrapiúna, três projetos integrados ao Programa DIS Baixo Sul. Quando mais novo, ele foi beneficiado por programas como o de Formação de Adolescentes Voluntários (PFAV) e o Jovem Empresário, desenvolvido pela Fundação Odebrecht quando esta instituição integrava a Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste.
“Depois do PFAV, perdi a minha timidez e passei a me interessar mais pelos estudos. Comecei a refletir mais sobre o meu papel na sociedade, a pensar sobre o que estava fazendo para construir o meu futuro”, conta Carlos. “Eu dizia a mim mesmo que podia fazer diferente. O interesse em construir um futuro profissional, sempre esteve acompanhado com a vontade de permanecer na minha região, ajudando a comunidade”.
Carlos percebe a evolução, ao longo dos anos, do trabalho da Fundação Odebrecht e das instituições parceiras, a exemplo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides). “Oportunidades estão sendo oferecidas. Adquire-se conhecimento e condições de se manter aqui. Muitas pessoas só abandonam a região por não terem chance de crescer”, ele argumenta. “Os avanços são notórios. O aprendizado levado aos jovens das Casas Familiares, por exemplo, é algo que eles carregarão para o resto da vida. Isso ninguém tirará deles”.