As Casas Familiares e as Cooperativas são vistas como duas faces da mesma moeda. As Cooperativas geram recursos para que as atuais gerações financiem a educação dos cidadãos, empresários e chefes de família do futuro. As Casas Familiares retribuem: em longo prazo, formando novos e melhores agentes do desenvolvimento local. Em curto prazo, oferecendo novas e melhores tecnologias e processos.
Como fruto dessa sinergia, quatro jovens da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFRI) estão estagiando na Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul (Coopalm). Este número, até o fim do ano, deverá aumentar para dez. “A parceria proporciona aos aprendizes o conhecimento da prática empresarial. Eles têm a oportunidade de acompanhar todas as atividades, desde a admissão dos cooperados até a captação dos recursos junto aos agentes financeiros”, afirma Luís Carlos, Superintendente da Coopalm.
Os jovens desenvolvem atividades de apoio aos associados e ao núcleo de projetos e são acompanhados por líderes e equipe pedagógica que os visitam e orientam. “É uma forma de assimilar teoria e prática, aprender as peculiaridades e conhecer a realidade do dia a dia”, assegura Joína Mota, Diretora Executiva da CFRI. O estágio tem carga horária de 40 horas semanais e respeita a metodologia da pedagogia da alternância – passam uma semana em regime de internato, com aulas na sala e no campo, e duas semanas estagiando. “Além de uma boa experiência profissional, estou tendo oportunidade de me adaptar ao mundo do trabalho”, garante Joelton Santos da Lapa, de 19 anos.