Expectativas, esperanças e sede de aprendizado. Esses foram os sentimentos dos 112 estudantes que iniciaram em 2019 suas trajetórias na Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf) de Nilo Peçanha, Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I) e Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), instituições apoiadas pela Fundação Odebrecht por meio do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS).
Ao todo, 859 jovens da zona rural do Baixo Sul da Bahia participaram do processo seletivo, realizado no fim do segundo semestre de 2018. Para a turma de 1º ano de 2019, a Cfaf selecionou 36 estudantes. Na CFR-PTN e CFR-I, serão 38 adolescentes em cada Casa. Escolas de ensino médio integrado ao técnico em florestas, agropecuária e agronegócio, respectivamente, essas instituições oferecem aos alunos uma educação de qualidade voltada a sua realidade no campo.
“É sempre desafiador para nós a inclusão de novos educandos, cada um com suas particularidades, anseios e o desejo de transformar o próprio destino por meio de uma educação emancipadora. Contribuir diretamente para o desenvolvimento das potencialidades dos jovens oriundos de comunidades rurais é muito gratificante”, afirma Lázaro Rodrigues, assessor pedagógico da Cfaf.
Sonhos compartilhados
“Desde o ensino fundamental, eu já tinha certeza de que queria estudar na Casa Familiar. Era minha meta de vida. Quero aprender o manejo correto das culturas no campo e o melhor uso dos nossos insumos. Toda minha família nasceu e se criou no campo. Quero ser assim também”, planeja Antonio Brito, 16, morador do município baiano de Presidente Tancredo Neves e agora aluno da CFR-PTN.
Os sonhos de Brito são compartilhados por muitos dos seus colegas. Ariane Palma, 16, conta que conheceu a Cfaf, onde ingressou no 1º ano, por meio de um primo que havia sido aluno da instituição. “Tive o interesse de estudar na Casa a partir do momento em que entendi que existem meios de estar mais próximo da natureza, aprender sobre manejos na agricultura e como lidar com a terra. Pretendo obter conhecimentos sobre o trabalho no campo e ser uma multiplicadora em minha comunidade”, diz a estudante, que mora no município de Cairu (BA).
Ruthe Santos, 14, nova aluna da CFR-I, pretende seguir por um caminho semelhante. “Gostei muito do espaço e de como funciona a escola. Sempre tive vontade de trabalhar com meus pais no campo e ajudar a melhorar nossa renda. Espero colocar tudo o que aprender aqui em prática na nossa propriedade”, comenta a jovem, que reside com a família em Camamu (BA).
Os mais de cem adolescentes selecionados receberão uma educação para o desenvolvimento sustentável, aprendendo tanto a base comum do ensino médio quanto a técnica, ampliando também suas visões de negócio, noções de empreendedorismo no campo e cidadania. Desde 2006, já são mais de 1.200 jovens formados e em formação.
Acesse o site e as redes sociais da Fundação Odebrecht (Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube) para acompanhar a trajetória desses e de outros jovens beneficiados pelo PDCIS.